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Médicos de referência nacional dão palestra no TRT do Ceará

Foto da mesa do Seminário onde estão sentados a gestora regional do Programa Trabalho Seguro, desa. Regina Gláucia Cavalcante; o gestor regional do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, des. Francisco José Gomes da Silva; a coordenadora do evento Francinete Giffoni; o presidente da Amatra7, juiz Hermano Queiroz Júnior; a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Geórgia Silveira Aragão; e o conselheiro do Conselho Regional de Medicina (CRM), Anastácio de Queiroz Sousa. Nesse momento, a procuradora do trabalho Geórgia Aragão está falando no microfone, enquanto o restante dos integrantes da mesa está olhando para o auditório. Todos estão vestidos formalmente.
Representantes do TRT-7, PRT-7 e da categoria médica abriram o Seminário

A Justiça do Trabalho do Ceará promoveu o II Seminário de Valorização do Trabalho Médico e de Equipes de Saúde, que ocorreu na última semana de junho, no auditório do TRT-CE. Com o tema “Autonomia, dignidade e ética”, profissionais da saúde debateram soluções em prol da melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida da categoria. O evento foi aberto pelo coral Sétima Voz com repertório junino.

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A iniciativa foi uma realização do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo do TRT-CE, em parceria com a médica Francinete Giffoni e com o médico e advogado presidente da Comissão de Saúde da OAB-CE, Ricardo Madeiro. Apoiaram o evento a Secretaria de Saúde do TRT-CE, o Sindicato dos Servidores da Sétima Região da Justiça do Trabalho (Sindissétima) e a Associação dos Magistrados do Trabalho da 7ª Região (Amatra7).

Compuseram a mesa de abertura do Seminário, a gestora regional do Programa Trabalho Seguro, desa. Regina Gláucia Cavalcante; o gestor regional do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, des. Francisco José Gomes da Silva; a coordenadora do evento Francinete Giffoni; o presidente da Amatra7, juiz Hermano Queiroz Júnior; a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Geórgia Silveira Aragão; e o conselheiro do Conselho Regional de Medicina (CRM), Anastácio de Queiroz Sousa.

Com a palestra “CFM e Cremec - Atribuições Constitucionais: Normatização e Fiscalização da Prática Médica”, o conselheiro Anastácio de Queiroz abriu a sequência de palestras. Outros médicos expositores foram: Ricardo Madeiro, Francinete Giffoni; Florentino Cardoso, Roberto Wagner Bezerra; Mayra Pinheiro; Luiz Gonzaga Porto; Álvaro Madeiro, além da médica do TRT-CE, Cristiane Alexandre. 

Foto do Secretário de Saúde do TRT-7 Fernando Antônio Sá e a médica Francineti Giffoni. Ambos estão sorridentes e estão segurando placa e certificado de participação
Secretário de Saúde do TRT-7 Fernando Antônio de Sá e a médica Francinete Giffoni

Durante o evento, ocorreram homenagens ao presidente do TRT-CE, desembargador Durval César Maia, ao secretário de saúde do TRT-CE, Fernando Antônio de Sá Araújo, ao desembargador Francisco José Gomes e ao professor da UFC José Mauro Giffoni. Fernando Sá agradeceu aos gestores do Tribunal e destacou a relevância do Seminário. “Nós nos sentimos muito honrados com esse evento, principalmente porque o TRT é uma instituição que tem, por princípio, o caráter tuitivo protetor em relação ao trabalhador”, destacou o secretário.

Segundo a psiquiatra Francinete Giffoni, o que motivou a realização do encontro foi a precarização no atendimento dos serviços ao cidadão. “A crise da Medicina está se ampliando, devido à formação médica que vem se modificando com o aumento  de um sem número de faculdades de Medicina, que não estão obedecendo aos padrões de qualidade exigidos”. A doutora menciona sobre a necessidade de “provocar as instituições responsáveis para fazer um trabalho de supervisão nos postos de saúde, hospitais públicos, nas instituições de ensino e nas mídias”.

Foto da médica Francinete Giffone falando no microfone no púlpito
Psiquiatra fala dos desafios da categoria

Quanto ao objetivo central do Seminário, a médica menciona que é “procurar despertar nos médicos o sentimento de classe da categoria, que faz parte do nosso Código de Ética, além de despertar nas faculdades de Medicina a preocupação dos alunos com o seu futuro”. 

Ela complementou que outra preocupação é quanto aos médicos que já estão há muito tempo no mercado de trabalho. “Eles necessitam dessa reflexão sobre a precarização do trabalho, além do apoio na transição para a aposentadoria, que será abordado num outro evento”, concluiu a professora de saúde coletiva.

Como participante na plateia, o médico do trabalho da Federação das Indústrias do Estado do Ceará - Fiec, Alexandre Lima, ressaltou o debate sobre a valorização e formação dos profissionais. “É necessária uma infraestrutura de trabalho para bem acolher as equipes de saúde e valorizar os profissionais. Valorização do trabalho passa necessariamente por condições de trabalho adequadas”. O médico acrescentou que a Federação das Indústrias mantém parceria com a Justiça do Trabalho. “A Fiec, no seu papel de protagonismo nessa discussão, se irmana ao TRT-CE olhando para as condições de trabalho”, finalizou.

Assista à gravação do Seminário: